Já vai longe o tempo em que os estados nordestinos eram associados apenas às suas belas praias e às chamadas bebidas de verão. Visitar uma vinícola no Nordeste, algo que antes era impensável, hoje já está na lista de desejos de autênticos amantes da cultura do vinho.
É nesse contexto que surge a UVVA, uma vinícola localizada num dos lugares mais belos do Nordeste, a Chapada Diamantina. Com vinhedos cuidadosamente cultivados e uma produção que combina tradição e inovação, a UVVA oferece aos visitantes uma experiência sensorial exclusiva.
Confira, neste artigo, as peculiaridades do enoturismo no Nordeste e os atrativos que uma viagem a Mucugê pode oferecer, incluindo a programação da UVVA.
Onde se produz vinho no Nordeste?
No Nordeste do Brasil, a produção de vinho é mais comum nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. A maior região produtora é o Vale do São Francisco, que oferece condições climáticas favoráveis, com temperaturas mais elevadas. Isso possibilita o cultivo de uvas específicas para a produção de vinhos. Mas, não só do Vale do São Francisco vive a vitivinicultura nordestina. Um novo terroir surge no horizonte, trazendo vinhos de inverno, com características bastante distintas daquelas encontradas nos vinhos produzidos nas regiões quentes do Nordeste.
A rota do vinho no Nordeste do Brasil guarda grandes oportunidades a serem descobertas e que, hoje, fazem parte de grandes polos do enoturismo brasileiro.
Características das regiões produtoras de vinho
O Brasil é um país de dimensões continentais e tem várias regiões produtoras de vinho, cada uma com suas próprias características.
Na região Sul, que é a mais proeminente e tradicional em termos de produção vinícola, o clima e a presença de sub-regiões são traços marcantes. Já no Nordeste, além do clima diferenciado, a localização e a inovação contam pontos a favor.
Como são as safras no Nordeste?
Além de desfrutarem de um terroir distinto do restante do país, os vinhos do Nordeste brasileiro carregam em si particularidades de técnicas aplicadas na produção das uvas.
Na região, um dos diferenciais é a utilização do sistema de dupla poda. O processo é realizado duas vezes por ano como uma ação que realinha o ciclo da videira, de forma a permitir a formação de ramos produtivos e a maturação plena das uvas.
Desse modo, a vindima ocorre no inverno, nos meses de julho e agosto, enquanto em regiões mais tradicionais, essa etapa do processo costuma acontecer entre janeiro e março.
Como o Nordeste entrou para a rota do vinho?
Já não é de hoje que o setor vinícola brasileiro passa por uma evolução, mas esse processo se ampliou para territórios antes excluídos do mapa do enoturismo, como o Nordeste.
A região passou a fazer parte da rota do vinho graças ao espírito desbravador de projetos que ousaram apostar no potencial desse pedaço do Brasil para o cultivo de uvas clássicas e produção de vinhos de alta qualidade, investindo em tecnologia e infraestrutura.
Muito além do Sul: o enoturismo no Nordeste
Embora o Sul do Brasil seja a maior referência para o enoturismo no Brasil, outras regiões do país também podem ser opções interessantes para vivenciar essa experiência com plenitude.
Diversidade de climas e terroirs, particularidades culturais e históricas e facilidade de acesso são motivos que atraem os olhares de turistas para o enoturismo no Nordeste.
Nesse cenário, a Chapada Diamantina, na Bahia, se destaca como uma opção para quem busca aliar uma viagem memorável com os prazeres proporcionados pela degustação de um vinho de alta gama em uma paisagem de tirar o fôlego.
Vinícola no Nordeste: UVVA e seu terroir exclusivo para vinhos de alta gama
Na cidade baiana de Mucugê, a UVVA surge com a produção de vinhos de alta gama no coração da Chapada Diamantina, consolidando-se para os turistas como referência de vinícola no Nordeste.
Contudo, a distinção dos produtos da UVVA não se deve ao acaso. A vinícola está imersa em um terroir que contribui para a elaboração de vinhos de identidade única.
O que há de diferente na região?
A localização 1.150 metros acima do nível do mar é um privilégio que a natureza oferece de presente. O clima tropical de altitude da região tem traços muito peculiares quanto à umidade, à recorrência de chuvas e à amplitude térmica, em especial no período de maturação das uvas, que tornam o território particularmente propício para a produção de vinhos.
Além disso, há outro elemento fundamental dessa vinícola no Nordeste: o solo franco-argilo-arenoso. Nele existem composição, textura e dinâmica de absorção de água que tornam o ambiente favorável ao desenvolvimento dos vinhedos.
Assim, quando todos esses elementos se encontram, o resultado é um terroir ímpar no mundo.
Produção de vinhos premium
Além de contar com a valiosa colaboração da própria natureza, a UVVA está alinhada ao que há de mais atual em equipamentos e infraestrutura, mantendo uma linha de produção de excelência de ponta a ponta.
Dessa maneira, a vinícola garante que os vinhos sejam produzidos com altíssimo padrão de qualidade, desde a colheita de uvas, feita à mão, até a rotulagem das garrafas. Os equipamentos modernos, um laboratório bem equipado e profissionais talentosos e dedicados contribuem para que a excelência seja aplicada a todo o processo produtivo.
Rótulos premiados e bem pontuados
Os vinhos da UVVA já figuram entre os rótulos mais respeitados por premiações importantes, alçando a vinícola a um lugar de destaque como marca de vinhos brasileiros. Confira a lista:
- Guia Descorchados: Diamã, Cordel e os microlotes Petit Verdot e Cabernet Sauvignon com pontuação acima de 90 pelas safras de 2019 e 2020; menção como revelação pelo microlote Cabernet Sauvignon, de 2019; três no Top Ten: microlote Cabernet Sauvignon 2020, Diamã 2019 e Petit Verdot 2019.
- Brazil Wine Challenge: medalhas de ouro para o Cordel e o Microlote Chardonnay, ambos da safra 2019.
- Vinalies Internationales: medalha de prata na categoria vinho tinto para o Microlote Cabernet Sauvignon, de 2019.
- James Suckling: o crítico incluiu em sua lista, com 90 pontos, quatro exemplares da safra de 2019: Cordel, Diamã e os microlotes Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Outros dois microlotes, o Cabernet Franc e o Chardonnay, também da mesma safra, conquistaram 88 e 89 pontos, respectivamente.
Como aproveitar a experiência UVVA?
Como uma vinícola no Nordeste marcada pela excelência, a UVVA oferece um leque de experiências especiais que se complementam para que cada visita possa se transformar em um momento inesquecível.
Além de diversas modalidades de tour, a vinícola conta com uma galeria de arte e um restaurante de gastronomia contemporânea que incrementam a riqueza sensorial dessa experiência.
Confira detalhes sobre como aproveitar a experiência completa nesta vinícola brasileira premiada.
Tour para diferentes perfis
A UVVA oferece três opções de tours especiais, sempre com degustação de vinhos e acompanhamento de especialistas:
- Visitação UVVA: permite o acesso ao pavimento turístico da vinícola, degustação, visita ao wine bar e à loja para a compra de vinhos especiais;
- Entusiasta Sincorá: é possível fazer uma visita panorâmica aos vinhedos e aprender sobre o manejo com a equipe de enologia, além de conhecer a cave;
- Experiência UVVA: inclui visita aos vinhedos e aos bastidores da área produtiva, sempre com a orientação da equipe de enologia;
- Imersão Vindima: é uma prazerosa maratona com aula sobre vitivinicultura, participação na colheita e almoço em meio aos vinhedos. Ocorre somente em julho.
Imersão cultural e artística
A UVVA é também um ambiente onde a cultura pulsa. A vinícola conta com uma galeria de arte em sua cave subterrânea, que proporciona, literalmente, uma imersão. Atualmente, o espaço traz a exposição “O Tempo Espelhado”, do artista baiano Marcos Zacariades, radicado na vizinha vila de Igatu, que passa em revista 20 anos de sua carreira.
O local foi especialmente adaptado para receber a intervenção artística e ganhou uma nova atmosfera para abraçar cerca de 20 obras, entre esculturas, instalações, vídeos e assemblages, algumas com dimensões que passam dos quatro metros.
Experiência gastronômica de excelência
O restaurante Arenito forma o par perfeito com os vinhos da UVVA para proporcionar uma experiência enogastronômica especial a quem se aventura a conhecer uma vinícola no Nordeste.
Tudo começa pelo nome, inspirado em uma rocha típica da região, que reitera a conexão do projeto com o terroir da Chapada Diamantina. No menu contemporâneo, a protagonista é a riqueza de aromas e sabores do lugar.
O chef André Chequer assina um cardápio elegante, com técnicas de gastronomia moderna e autoral.
Loja para compra de edições limitadas e microlotes
Alguns rótulos da UVVA têm acesso restrito, pois são elaborados em microlotes, produções provenientes de parcelas especiais do vinhedo que acabam resultando em vinhos igualmente singulares.
Os rótulos da UVVA com tiragem limitada são o Chardonnay, o Cabernet Sauvignon e o Petit Verdot. O Chardonnay é o único à venda em nosso e-commerce, enquanto o Cabernet Sauvignon e o Petit Verdot estão disponíveis apenas na sede da vinícola.
Vale mencionar, ainda, o memorável Cabernet Franc, já esgotado.
E-commerce
Os produtos da UVVA estão ao alcance de um clique. No site oficial, uma página reúne todas as informações sobre tours e rótulos, que podem ser adquiridos de forma prática e segura via e-commerce.
Os vinhos são entregues em qualquer lugar do Brasil para que você possa viver uma experiência imersiva, na comodidade de sua casa.
Agende sua visita e conheça o novo diamante da Chapada Diamantina
Aproveite todo o potencial do enoturismo brasileiro e conheça essa vinícola no Nordeste que tem encantado turistas de todos os cantos do país.
Confira o calendário e já programe sua visita à UVVA.
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